domingo, 18 de março de 2012

Resenha de Amante Sombrio

Amante Sombrio de J. R. Ward
Editora: Universo dos Livros
Ano de Lançamento: 2010
Páginas: 447
Título Original: Dark Lover
Tradução: Jacqueline Valpassos
Onde Comprar: Submarino - Livraria Cultura - Livraria Saraiva

 

Em Caldwell – Nova Iorque, sem que o restante da humanidade saiba, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra, entre vampiros e seus caçadores. Interagindo em favor dos vampiros existe uma Irmandade secreta, formada pelos seis vampiros mais fortes e poderosos, defensores de sua raça. E nenhum deles deseja a aniquilação de seus inimigos mais que Wrath, o líder da Irmandade da Adaga Negra.
Wrath é o vampiro de raça mais pura e ao perder um de seus mais fiéis guerreiros, que deixou órfã uma jovem mestiça (filha de pai vampiro e mãe humana) ignorante de sua herança e destino, não terá outra saída senão cuidar da bela garota e leva-la para o mundo dos não mortos.

Ela, Beth Randall, vê-se impotente em tentar resistir aos avanços desse desconhecido, incrivelmente atraente e sensual, que a visita durante a noite, envolto em sombras. As histórias dele sobre a Irmandade e o mundo dos vampiros a aterrorizam e fascinam. Seu simples toque faísca, um fogo que pode acabar consumindo a ambos.
Quando eu ia para alguma livraria comprar um livro novo, eu via a série Irmandade da Adaga Negra em exposição, lia sinopse, mas não tinha muito interesse. Não achava graça na história. Só que os comentários dessa série começaram a crescer de uma tal maneira que eu tive uma pontinha de vontade para ler, mas não tive coragem. Depois, uma menina entrou na empresa onde eu trabalho e começou a fazer a propaganda da série para mim, falava que os livros eram muito legais e que valia a pena lê-los. Contava-me um pouco da história, e aos poucos comecei a ter um pouco de interesse na série e acabei comprando Amante Sombrio. Não me arrependi da leitura, pois a história é muito envolvente e maravilhosa.
Para começar, Beth é uma jornalista e sempre que acontece algo grande na cidade, os policias de uma delegacia chamam ela para pegar a matéria em primeiro mão, tendo uma amizade muito forte com os policias. Só o que ela não sabe é que uma mestiça, ou seja, metade humana e metade vampira, pois o seu pai Darius acabou tendo relações com uma humana, é muito difícil nascer mestiços, mas não impossível.
Esse livro teve muitos aspectos diferentes, comparados a outros livros de vampiros que conheço e já li. Primeiro, os vampiros tomam sangue deles mesmos, pois é mais forte, se tomarem de um humano, não satisfaz tanto e não deixa-os mais fortes. Segundo, eles não criam outros vampiros a partir de uma mordida de humanos, mas sim, eles nascem tendo uma relação sexual com vampiros machos e fêmeas. Terceiro, os vampiros tem uma deusa chamada Virgem escriba, a criadora deles e que devem prestar reverência. Quarto, a Irmandade da Adaga Negra, onde vampiros guerreiros lutam contra os Redutores que são criaturas criadas partir de seres humanos, pelo deus Ômega, irmão da Virgem Escriba, para matar os vampiros, pois ele tem raiva de não ter poder de criar vida, colocando todo o seu ódio contra os vampiros.
J. R. Ward tem uma escrita dinâmica e gostosa de ler, uma diferença em sua obra é que ela é diferente de Crepúsculo, Diários de um Vampiro e a série House of Night, pela sua narrativa em si que é mais madura, uma obra para adultos, principalmente as cenas de sexo que tiram o fôlego em cada página. Uma narrativa madura e cheia de conflitos e sentimentos fortes. Ela sabe escrever, prende o leitor de uma maneira incrível, eu não conseguia parar de ler de tão bom. A cada página, não me cansava da narrativa, era uma novidade atrás da outra.
Recomendo esse livro totalmente, vale a pena lê-lo, uma boa leitura para quem procura histórias de vampiros maduras. Dou nota dez pela capa, pela diagramação do livro e a tradução.

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